5 cuidados básicos com a saúde para ter uma vida plena

Manter a saúde em dia é fundamental para ter uma vida feliz. Para isso é importante manter alguns pequenos cuidados diários. Comece hoje mesmo.

Imagem Reprodução
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Manter-se saudável e ativo é uma das grandes alegrias da vida. Afinal, sentindo-se bem é possível fazer todas as coisas pelas quais você tem vontade, participar de atividades familiares e estar ao lado das pessoas que ama.

Porém, para manter a saúde é preciso cuidar dela diariamente. Pequenos cuidados farão com que seu corpo e mente permaneçam em equilíbrio por muito mais tempo.

1 – Beba água

Os especialistas dizem isso a todo momento. A água faz muito bem ao organismo, ela atua em todas as funções do corpo (circulação, digestão, excreção) e além de hidratá-lo permite também que a temperatura seja mantida.

Segundo os conselhos médicos é fundamental que adultos bebam pelo menos 2 litros da água por dia para garantir um bom funcionamento de seu organismo.

2 – Alimentação

Comer é fundamental para manter a energia e saúde do corpo, no entanto, a ingestão de bons alimentos faz toda a diferença. O consumo diário de legumes e verduras precisa ser incentivado desde a infância, eles atuam de forma importante para manter o bom funcionamento do organismo.

Os grãos, as carnes e as frutas também devem fazer parte das refeições. Eles fornecem nutrientes que o corpo precisa para funcionar corretamente.

Outro fator fundamental é a moderação. Consumir moderadamente todos os alimentos pode fazer a diferença entre ter uma vida saudável ou não.

3 – Exercícios físicos

Gostar de praticar exercícios físicos não é unanimidade, infelizmente. No entanto, é preciso incluí-lo nos hábitos diários de saúde. Já dizia o velho ditado: “É melhor prevenir do que remediar”. Sendo assim, mesmo que você não goste muito de praticá-los, faça isso pensando em sua saúde e bem-estar ao longo dos próximos anos.

Procure auxílio de especialistas antes de sair praticando exercícios, desta forma você estará amparado por profissionais que lhe indicarão como começar e quais os exercícios que serão mais indicados para você. O importante é adquirir o hábito de praticar exercícios sempre.

4 – Descanso

Ter momentos de relaxamento e um bom período de sono também auxilia no bom andamento da saúde. Porém, com a vida corrida que muitas pessoas levam, esses momentos ficam cada vez mais escassos. Como são muito importantes e devem fazer parte dos hábitos saudáveis, planeje tempo para eles.

Para começar você pode ter uma hora para dormir. Estipule com base no seu tempo de sono. Procure respeitar esse horário para garantir boas horas de descanso.

Separe pelo menos algum momento na semana para momentos de lazer. Eles são importantes para manter sua mente longe do stress diário e lhe darão mais ânimo para enfrentar uma nova jornada. Passeie, encontre amigos, faça uma caminhada, vá ao cinema, enfim, faça algo que goste. Dê esse presente para você mesmo.

5 – Faça exames pelo menos uma vez por ano

Procure seu médico para exames de rotina pelo menos uma vez ao ano, desta forma você poderá também prevenir o aparecimento de algumas doenças. Defina um mês em sua agenda, e a cada ano, naquele mês definido, faça uma visita a seu especialista para um controle de sua saúde.

Cuide de sua saúde, ela é indispensável para uma vida feliz!

Fonte: http://familia.com.br
Renata Finholdt

Novembro Azul

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Sete novos casos da doença surgem a cada hora. O diagnóstico precoce é essencial para cura.
Homens devem procurar o urologista a partir dos 50 anos

Novembro Azul conscientiza sobre câncer de próstata

Estudo realizado este ano pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU)1 apontou que 51% dos homens nunca consultaram um urologista. Doença mais prevalente nos homens, o câncer de próstata tem estimativa de 69 mil novos casos2 ao ano, ou seja, 7,8 novos casos a cada hora. A doença não tem prevenção, no entanto, seu diagnóstico precoce é essencial para o tratamento curativo. Hoje em dia, é possível até mesmo não retirar o tumor, quando ele é classificado de baixo risco, apenas acompanhar sua evolução, o que é chamado de vigilância ativa.

Para conscientizar a população da importância dos exames anuais a partir dos 50 anos, a Sociedade Brasileira de Urologia e o Instituto Lado a Lado pela Vida realizam o Novembro Azul. A campanha, idealizada pelo Instituto Lado a Lado Pela Vida, tem foco na conscientização do câncer de próstata no Brasil.

Ao longo do mês serão realizadas ações em todos os Estados brasileiros, que contemplam a iluminação de pontos turísticos e monumentos, palestras informativas para leigos, intervenções em locais de grande circulação, além do VIII Fórum de Políticas Públicas e Saúde do Homem, que será realizado no dia 17 de novembro – Dia Nacional de Combate ao Câncer de Próstata – na Câmara dos Deputados, em Brasília.

“Pessoas da raça negra e quem tem familiares de primeiro grau que tiveram a doença devem procurar um urologista para avaliar a necessidade de iniciar seus exames a partir dos 45 anos”, alerta o presidente da SBU, Carlos Corradi. O exame da próstata consiste no toque retal e na dosagem sérica do PSA no sangue.

A realização de exames nessa faixa etária está relacionada à diminuição de cerca de 21% na mortalidade pela doença em estudos de grande porte e longo seguimento.

“O urologista é o profissional médico capaz de diagnosticar e tratar a doença. Por vezes, o auxílio do oncologista e do radioterapeuta é necessário. Na maioria dos casos iniciais, o paciente não tem sintomas e só a avaliação rotineira com o exame de PSA e o toque retal permitem estabelecer a suspeita e prosseguir na investigação”, afirma o diretor de Comunicação da SBU, Carlos Sacomani.

Novidades

Atualmente, ao descobrir-se o câncer de próstata, é possível avaliar sua agressividade. “Nos últimos anos, estudos de imagem realizados em biópsias dos tumores possibilitam individualizar a doença e determinar o melhor tratamento para aquele caso”, afirma Corradi. Ao ser classificado como de baixo risco, pode ser indicado o tratamento de vigilância ativa, metodologia baseada na observação da evolução do quadro sem intervenções terapêuticas quando o câncer é classificado como indolente e o paciente se enquadra em uma série de requisitos.

Até 2010, ao descobrir-se um câncer de próstata em estágio avançado, o tratamento era paliativo. A partir de então começaram a surgir diversos medicamentos que proporcionam sobrevida e uma melhor qualidade de vida ao paciente. “Recentemente chegaram ao Brasil quatro medicamentos que podem prolongar a vida em média de 4 a 6 meses cada um deles. Eles atuam retardando a progressão do tumor”, afirma o coordenador do Departamento de Uro-oncologia da SBU, Lucas Nogueira.

O objetivo do Novembro Azul, no entanto, é diagnosticar casos no início, quando as chances de curam beiram 90%.

Fatores de risco:

done-2  Idade (cerca de 62% dos casos são de homens a partir dos 65 anos)
done-2  Histórico familiar
done-2  Raça (maior incidência entre os negros)
done-2  Alimentação inadequada, à base de gordura animal e deficiente em frutas, verduras, legumes e grãos
done-2  Sedentarismo
done-2  Obesidade

Sintomas (só aparecem nos casos avançados):

done-2  Vontade de urinar com urgência
done-2  Dificuldade para urinar
done-2  Levantar-se várias vezes à noite para ir ao banheiro
done-2  Dor óssea
done-2  Queda do estado geral
done-2  Insuficiência renal
done-2  Dores fortes no corpo

1 Estudo realizado em parceria com a Bayer com 3.200 homens, com mais de 35 anos, em oito cidades brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Curitiba) em julho de 2015.
2 Estimativas para o câncer de próstata 2014 do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Fonte: http://portaldaurologia.org.br/

No Outubro Rosa, mulheres contam histórias de superação

Vencida a luta contra o câncer, Adriana lança este mês livro escrito durante tratamento. Foto: Felipe Rosa.
Vencida a luta contra o câncer, Adriana lança este mês livro escrito durante tratamento. Foto: Felipe Rosa.

 

A nutricionista Adriana Zadrozny, de 46 anos, amamentava seu bebê de onze meses quando, há cinco anos, recebeu o diagnóstico que mudaria sua vida: ela estava com câncer de mama. “Receber um diagnóstico de câncer é ter a vida tirada de foco. Naquele minuto, toda a vida que você tinha deixa de existir. Toda a vida que você teria também desaparece em um estalar de dedos”.

adriana_internaAdriana conta que mais doloroso do que enfrentar o tratamento, a perda do cabelo e a mastectomia, foi ter que lidar com o risco de deixar seus dois filhos, o bebê e um adolescente, desamparados. E esta preocupação com seus filhos, foi justamente o que a motivou a registar seus sentimentos em um diário, escritos que deram origem ao livro que ela lança este mês.

“Foi a eles que escrevi os textos que compõem o “Sobre Viver”. Gostaria que, independentemente do fim daquele processo, eles pudessem saber por mim o que era viver portando uma sentença de morte, e como eu havia lutado com todas as forças contra aquele inimigo”.

Felizmente, Adriana superou a doença e hoje atua para apoiar outras mulheres. Segundo ela, o câncer também mudou sua maneira de encarar a vida. “Não se pode ser a mesma pessoa depois de tudo isso. Aprendi muitas coisas. Do ponto de vista físico, entendi que a vaidade é algo muito fácil de nos desapegarmos. Tenho hoje inúmeras cicatrizes, que percebo no corpo físico, mas que não aparecem em minha alma. E, mesmo nas cicatrizes físicas, há beleza: a cicatriz do catéter ganhou uma bela tatuagem, de uma borboleta azul. As cicatrizes da mastectomia são recobertas por orquídeas, lindas. Gosto mais dessa Adriana de agora”.

Mais uma chance de viver

francineA gestora financeira Francine Regina Santos, 33, é outra mulher que conseguiu derrotar o câncer de mama. A confirmação de que estava curada foi recebida por ela no último dia 29, mesma data em que concedeu entrevista à Tribuna. Emocionada, ela revelou que travava uma batalha contra a doença há um ano e meio. “Quando fiz redução de estômago e emagreci, percebi que tinha um nódulo em minha mama, o que foi comprovado na mamografia”.

Francine relata que passou por várias cirurgias, já que o tumor foi retirado e voltou por três vezes. Além delas, foram mais de 35 sessões de quimioterapia e outras várias de radioterapia. Como se não bastasse, na época, seu sofrimento ainda foi agravado pelo fim de um relacionamento.

“Sofri demais, chorei, mas depois vi que tinha que cuidar de mim, eu era a prioridade”. Mas foi quando conheceu a Associação das Amigas da Mama (AAMA), em janeiro deste ano, que Francine conseguiu apoio e força para seguir em frente. “Na AAMA, fiz amizades, recebi carinho e atenção, aprendi a usar os lenços, raspei meu cabelo e comecei a participar de desfiles, como modelo”.

Curada, Francine só pensa em sua nova vida. “Pra uns, o câncer é a morte, pra mim, foi o renascimento. Hoje, dou valor para outras coisas. Foi como se Deus falasse: “vai, aproveita que você tem mais uma chance”.

Prevenção em 1º lugar

Estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA) apontam o diagnóstico de 57 mil novos casos de câncer de mama em 2015. E, segundo o médico mastologista e oncologista do Hospital Erasto Gaertner Sérgio Hatschbach, é preciso estar atenta, para não ser surpreendida pelos primeiros sintomas do câncer. Não apenas no Outubro Rosa, como estamos lembrando este mês.

“Os fatores que contribuem com que os riscos sejam maiores são a carga genética, com histórico familiar (especialmente na família materna). Além deles, processos hormonais, uso prolongado de anticoncepcionais, menarca (primeira menstruação) precoce e menopausa após os 55 anos, obesidade, tabagismo, ausência de filhos após os 30 anos e de amamentação, também elevam a probabilidade do surgimento da doença”.

Para se proteger. ele recomenda que as mulheres façam a primeira mamografia aos 40 anos, ou aos 35, se existirem fatores de risco. Além disto, é necessário fazer o autoexame mensal, consultar um ginecologista anualmente e cuidar da saúde, evitando o fumo, o excesso de peso e o sedentarismo. “E, se a mulher perceber algum sintoma nas mamas, como um nódulo, dor, pele avermelhada, presença de secreção ou inversão nos mamilos, a orientação é procurar imediatamente seu ginecologista”.

Autoestima em alta de novo

Foi em uma conversa com uma das voluntárias da AAMA, que o diretor da Forum Model Management, Guilherme Schneider, decidiu criar um projeto que desse às mulheres com câncer de mama a oportunidade de desfilar em uma passarela. “O projeto tem como objetivo dar uma experiência de beleza a elas e, com isso, ajudá-las a superar a experiência do tratamento”. Para o desfile, elas contam com uma equipe de maquiadores e cabelereiros, além da consultoria de moda.

“Para as mulheres, é a experiência de uma enorme plateia aplaudindo, a redescoberta da sensualidade, do corpo, a autoestima se elevando novamente, os familiares apoiando, enfim, uma experiência única pra quem passou pelos desafios da doença. Modelos em geral são vistos como pessoas jovens e belas, então, era importante abrir esse leque e mostrar que a beleza e a força interior dessas mulheres é um grande exmplo para todos”, afirma.

Fonte: http://www.parana-online.com.br