Outubro Rosa

H I S T Ó R I A

Como surgiu:
O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.

A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org). 

Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).

A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.

A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.


Obelisco do Ibirapuera
São Paulo-SP 02/10/2002

A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação em rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista (mais conhecido como o Obelisco do Ibirapuera), situado em São Paulo-SP. No dia 02 de outubro de 2002 quando foi comemorado os 70 Anos do Encerramento da Revolução, o monumento ficou iluminado de rosa “num período efêmero” como relembra o secretário da Sociedade Veteranos de 32 – MMDC, o Coronel PM (reformado) Mário Fonseca Ventura.
Essa iniciativa foi de um grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama, que com o apoio de uma conceituada empresa européia de cosméticos iluminaram de rosa o Obelisco do Ibirapuera em alusão ao Outubro Rosa.


Fortaleza da Barra
Jornal A TRIBUNA

Santos-SP 12/maio/2008

Em maio de 2008, o Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama sediado em Santos-SP, em preparação para o Outubro Rosa, iluminou de rosa a Fortaleza da Barra em homenagem ao Dia das Mães e pelo Dia Estadual (São Paulo) de Prevenção ao Câncer de Mama comemorado todo terceiro domingo do mês de maio. Mas o principal objetivo era alertar para a causa do câncer de mama e incentivar as mulheres da região da Baixada Santista a participarem do mutirão de mamografias realizado pelo Governo do Estado de São Paulo. No estado de São Paulo todo ano são realizados 2(dois) mutirões de mamografia sendo, um em maio e o outro em novembro.

As várias reportagens de tv e jornal, com a repercussão da Fortaleza da Barra iluminada de rosa em maio de 2008, foram apresentadas no mesmo mês no “Course for the Cure” realizado pela ong americana Susan G. Komen, no Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo-SP.

Nota na primeira página do jornal A TRIBUNA – 12/maio/2008.
LUZ DE ALERTA – A Fortaleza da Barra ganhou ontem uma iluminação de cor rosa, colocada pelo Instituto Neo Mama. O objetivo foi chamar a atenção da sociedade para o Dia Estadual de Prevenção ao Câncer de Mama (no próximo domingo) e homenagear as mães.


Estatua do Cristo Redentor
Rio de Janeiro-RJ – Outubro/2008 

Em outubro de 2008, diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades. Aos poucos o Brasil foi ficando iluminado em rosa em São Paulo-SP, Santos-SP, Rio de Janeiro-RJ, Porto Alegre-RS, Brasília-DF, Salvador-BA, Teresina-PI, Poços de Caldas-MG e outras cidades.O Brasil é mundialmente conhecido pelo seu maior símbolo, a estatua do Cristo Redentor no Rio de Janeiro-RJ. E pela primeira vez, o Cristo Redentor ficou iluminado de rosa no Outubro Rosa.


Fortaleza da Barra
Santos-SP – Maio/2009

Em maio de 2009, o Instituto Neo Mama de Prevenção e Combate ao Câncer de Mama, novamente iluminou de rosa a Fortaleza da Barra em homenagem ao Dia das Mães e pelo Dia Estadual (São Paulo) de Prevenção ao Câncer de Mama comemorado todo terceiro domingo do mês de maio. Mas o principal objetivo era alertar para a causa do câncer de mama e incentivar as mulheres da região da Baixada Santista a participarem do mutirão de mamografias realizado pelo Governo do Estado de São Paulo. 


Pinacoteca Benedicto Calixto
Santos-SP – Outtubro/2008

Em outubro de 2009, se multiplicam as ações relativas ao Outubro Rosa em todas as partes do Brasil. Novamente as entidades relacionadas ao câncer de mama e empresas se unem para expandir a campanha.

Com uma visão estratégica o Instituto Neo Mama vai iluminar 2 (dois) locais em Santos-SP, a Fortaleza da Barra e Pinacoteca Benedicto Calixto do dia 23/10/2009 até o dia 02/11/2009. Esse período é em função de ficar próximo do Mutirão de Mamografias que será realizado pelo Governo do Estado de São Paulo no dia 14/11/2009. Como os locais iluminados ficam em frente à praia, os mesmos poderão ser vistos pelos turistas dos navios de cruzeiros e os do feriado prolongado de Finados onde aumenta o número de turistas

Fonte: http://www.outubrorosa.org.br/

Alimentos que aumentam a sua energia

É essencial escolher os alimentos mais adequados a cada momento do dia e conciliá-los da melhor maneira.

energia_alimentos

Como acrescentar ânimo e disposição para o nosso organismo executar todas essas obrigações, na rotina exaustiva do dia a dia? De onde tirar a energia necessária para dar conta de todas as tarefas e demandas impostas pelo cotidiano?

Talvez você não acredite, mas a maneira como se alimenta pode interferir de forma positiva ou negativa na sua capacidade de produzir.

Se você está sentindo que não rende tanto quanto poderia, talvez possa resolver o problema com algumas mudanças simples nos seus hábitos alimentares.

Os alimentos energéticos são essenciais na nossa alimentação, mas nem todos fornecem a mesma quantidade de energia e nem desempenham as mesmas funções no organismo.

É essencial escolher os alimentos mais adequados a cada momento do dia e conciliá-los da melhor maneira.

Confira as dicas abaixo:
1. Café da manhã
Um dos hábitos mais frequentes é pular o café da manhã e se alimentar apenas na hora do almoço. Se você não come nas primeiras horas do dia, seu corpo vai ficar carente de energia e pedirá mais comida, o que pode levar a um aumento no consumo de calorias e fatalmente, no aumento do peso.

2. Bebida certa
É fundamental escolher a bebida certa para aumentar seu rendimento. O café, por exemplo, é ótimo para se sentir ativo, devido à presença da cafeína, substância estimulante que vai aumentar sua energia, mas não deve ser consumido em excesso. Se você não gosta de café, opte por chás: mate, preto, verde ou bebidas achocolatadas que contenham cafeína.

3. Comer de maneira correta
Mantenha um horário fixo para o seu almoço. Além disso, procure comer com calma, assim você favorece a sua digestão e vai se sentir mais satisfeito com menos comida, evitando a famosa sonolência pós-almoço.

4. Ter uma reserva
Tenha sempre algum alimento com você, como: barra de cereal, frutas, biscoitos integrais, frutas secas (amêndoas, castanhas, nozes), queijos pasteurizados para os horários intermediários da manhã e da tarde. Isto permite que a glicose liberada seja consumida gradualmente, de modo que tenhamos um fornecimento constante de energia.

5. Regra dos cinco
Não importa quanto trabalho você tenha, tente se organizar de maneira que você faça 5 refeições ao dia. Pesquisas apontam que o organismo responde melhor a essa distribuição de alimentos, respeitando os ciclos biológicos mais importantes do organismo.

6. Muita água!
Beba bastante água e se hidrate bem o dia todo. A água é responsável por transportar nutrientes que dão energia ao nosso corpo para o sangue e também por eliminar o que não é necessário. Coloque uma garrafa de água do lado da sua mesa de trabalho ou tenha sempre uma garrafa na bolsa ou mochila.

Lembre-se: A falta de ânimo e energia atrapalha de forma considerável o nosso dia a dia. Com uma alimentação rica em nutrientes capazes de melhorar a nossa movimentação, você fica mais disposto e, consequentemente, rende mais.

Fonte: Sunrise News

Lei que proíbe fumo em locais fechados é regulamentada

tabagismo

Novas regras proíbem fumo em locais fechados e de uso coletivo em todo território nacional, extingue os fumódromos e veta toda e qualquer propaganda comercial. No Brasil, 200 mil pessoas morrem por ano por conta do tabaco

No Dia Mundial Sem Tabaco, o Ministério da Saúde anuncia a regulamentação da Lei Antifumo por meio de decreto da presidenta da República, Dilma Rousseff, que estabelece ambientes fechados de uso coletivo 100% livres de tabaco. O objetivo é proteger a população do fumo passivo e contribuir para diminuição do tabagismo entre os brasileiros. A norma entrará em vigor 180 dias após a publicação do decreto no Diário Oficial da União, previsto para próxima segunda-feira, dia 2 de junho.

De acordo com a nova regra, está proibido o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos, cachimbos e outros produtos fumígenos em locais de uso coletivo, públicos ou privados, como hall e corredores de condomínio, restaurantes e clubes, mesmo que o ambiente esteja só parcialmente fechado por uma parede, divisória, teto ou até toldo. Os narguilés também estão vetados.

A norma também extingue os fumódromos e acaba com a possibilidade de propaganda comercial de cigarros até mesmo nos pontos de venda, permitindo somente a exposição dos produtos, acompanhada por mensagens sobre os malefícios provocados pelo fumo. A legislação anterior permitia as propagandas no display.

“A regulamentação da lei é um grande avanço para o Brasil. É fundamental para que o país possa continuar enfrentando o tabagismo como um grave problema de saúde pública e um desafio para que toda a sociedade possa viver de forma mais saudável. A regulamentação é um compromisso com a saúde do povo brasileiro”, afirmou o ministro da Saúde, Arthur Chioro.

Chioro também relatou que o Brasil, desde a criação do SUS, vem progressivamente avançando na regulamentação do fumo no Brasil. “Estamos desenvolvendo um conjunto de medidas que buscam a diminuição do impacto do tabaco na vida das pessoas com a associação de três medidas. A primeira delas é o aumento do preço a partir a edição de lei em 2011, que já é um consenso internacional, a proibição da propaganda e o impedimento do fumo em locais coletivos fechados”, disse o ministro.

Outra obrigatoriedade prevista é o aumento dos espaços para os avisos sobre os danos causados pelo tabaco, que deverão aparecer em 100% da face posterior das embalagens e de uma de suas laterais. A partir de 2016, deverá ser incluído ainda texto de advertência adicional em 30% da parte frontal dos maços dos cigarros.

A lei não restringe o uso do cigarro em vias públicas, nas residências ou em áreas ao ar livre. No caso de bares e restaurantes, em mesas na calçada, o cigarro será permitido, desde que a área seja aberta e haja algum tipo de barreira, como janelas fechadas ou parede, que impeça a fumaça de entrar no estabelecimento.

Os fumantes não serão alvo de fiscalização. São os estabelecimentos comerciais os responsáveis por garantir o ambiente livre do tabaco. Eles precisam orientar seus clientes sobre a lei e pedir para que não fumem, podendo chamar a polícia quando o cliente se recusar a apagar o cigarro.

Em casos de desrespeito à lei, o estabelecimento pode receber advertência, multa, ser interditado e ter a autorização cancelada para funcionamento, com o alvará de licenciamento suspenso. As multas variam de R$ 2 mil a R$ 1,5 milhão, dependendo da natureza da infração, que pode ser leve, grave ou gravíssima, ou de reincidências. As vigilâncias sanitárias dos estados e municípios ficarão encarregadas de fiscalizar o cumprimento da legislação.

PREVALÊNCIA – No Brasil, o número de fumantes permanece em queda. Segundo o Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), o percentual caiu 28% nos últimos oito anos. Em 2006, 15,7% da população adulta que vive nas capitais fumava. Em 2013, a prevalência caiu para 11,3%. O dado é três vezes menor que o índice de 1989, quando a Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição (PNSN), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou 34,8% de fumantes na população. A meta do Ministério da Saúde é chegar a 9% até 2022.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Jarbas Barbosa, destacou que o grande esforço é impedir a iniciação do cigarro. “Temos na média 11,3% de prevalência de tabagismo, em comparação com outros países temos uma das mais baixas. Por isso, a cada ano começamos com o desafio de manter uma política consistente para que não tenhamos dados que retrocedam. E quando a pessoa para de fumar, o benefício sobre a redução do risco cardiovascular é quase imediato”, afirmou.

O Sistema Único de Saúde oferece tratamento para quem deseja parar de fumar. Atualmente, há 23.387 equipes da família, em 4.375 municípios, preparadas para atender a população. Além do acompanhamento profissional, são oferecidos medicamentos, como adesivos, pastilhas, gomas de mascar e o antidepressivo bupropiona. O Ministério da Saúde destinou R$ 41 milhões para compra desses medicamentos, ofertado no tratamento contra o tabagismo.

Responsável por cerca de 200 mil mortes por ano no Brasil, o tabagismo é reconhecido, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como uma doença epidêmica. A dependência da nicotina expõe os fumantes continuamente a mais de quatro mil substâncias tóxicas, fator de risco para aproximadamente 50 doenças, principalmente as respiratórias e cardiovasculares, além de vários tipos de câncer.

Os cânceres de pulmão e laringe são os que mais matam e representam 12,3% dos tipos de câncer no Brasil. Em 2012, o país registrou 23.501 óbitos de câncer de pulmão e 4.339 de laringe. Para 2014, estima-se o surgimento de 27,3 mil novos casos de câncer de pulmão e 6.870 de laringe.

Onde não pode fumar (ambientes de uso coletivo):

X Interior de bares, boates, restaurantes, lanchonetes, escolas, universidades, museus, bibliotecas, espaços de exposições, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculo, teatros, cinemas, hotéis, pousadas, casas de shows, açougues, padarias, farmácias e drogarias, supermercados, shoppings, praças de alimentação, centros comerciais, bancos e similares, em ambientes de trabalho, estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou entretenimento, repartições públicas, instituições de saúde, hospitais, veículos públicos ou privados de transporte coletivo, viaturas oficiais e táxis.

Onde pode fumar:

Em casa, em áreas ao ar livre, parques, praças, estádios de futebol (somente em áreas abertas), vias públicas, nas tabacarias e em cultos religiosos, caso isso faça parte do ritual, em estúdios e locais de filmagem quando necessário à produção da obra, em locais destinados à pesquisa e desenvolvimento de produtos fumígenos, e em instituições de tratamento de saúde que tenham pacientes autorizados a fumar pelo médico que os assista. Nesses casos, é necessário adotar condições de isolamento, ventilação e exaustão do ar, bem como outras medidas de proteção dos trabalhadores ao fumo.

ANTES DA REGULAMENTAÇÃO

DEPOIS DA REGULAMENTAÇÃO

Não havia definição sobre o que poderia ser considerado local coletivo fechado, onde é proibido fumar. O fumo é proibido em locais fechados de uso coletivo, mesmo que total ou parcialmente fechado em qualquer de seus lados, por uma parede, divisória, teto, toldo ou telhado.
Permitia áreas para fumantes ou fumódromos em ambientes fechados, públicos ou privados. O fumo, em qualquer circunstância, está proibido em local coletivo fechado, abolindo áreas para fumantes ou fumódromos.
Não estabelecia condições para comercialização. Os produtos devem ficar   expostos no interior do estabelecimento comercial e 20% do mostruário visível   ao público devem ser ocupados por mensagens de advertências sobre os males do fumo, a proibição   da venda a menores de 18 anos, e a   tabela de preços.
Eram permitidas propagandas comerciais de produtos fumígenos no display. Fica proibida a propaganda comercial de produtos fumígenos em todo o território nacional. Será permitido apenas a exposição dos produtos nos locais de vendas.
Não fazia referência a   situações de exceção com relação a cultos religiosos, locais de venda, em   tratamentos de saúde, produções artísticas e pesquisa.

O fumo em   lugares fechados é permitido em cinco situações, desde que adotadas condições   de isolamento, ventilação e exaustão do ar,   além de medidas de proteção ao trabalhador exposto:

–  Em cultos religiosos caso faça parte do ritual;

–  Em tabacarias sinalizadas;

–  Em estúdios e locais de filmagem quando necessário à produção da obra;

– Em locais destinados à pesquisa e desenvolvimento de produtos   fumígenos;

– Instituições de tratamento de saúde que tenham pacientes autorizados a fumar pelo médico que os assista.

Estabelecia que as embalagens deveriam conter advertências, especificando como local uma das laterais dos maços, carteiras ou pacotes.

As   embalagens devem ter mensagens de advertência em 100% da face posterior das   embalagens e de uma de suas laterais. E a partir de 2016, será incluído texto   de advertência adicional sobre os malefícios do fumo em 30% da parte frontal   das embalagens.

Por Amanda Costa e Fabiane Schmidt, da Agência Saúde
Fonte: Ministério da Saúde

Leite materno ajuda a prevenir alergias e até obesidade

Você é mãe e está amamentando? Se seu leite sobra, aproveite também para doar
Leite humano é comprovadamente a maior fonte de nutrientes para o recém-nascido Thinkstock
Leite humano é comprovadamente a maior fonte de nutrientes para o recém-nascido Thinkstock

Bom dia! Você é mãe e está amamentando? Seu leite alimenta bem o seu bebê e ainda sobra? Então, aproveite para doar e ajudar o desenvolvimento de outras crianças. O ginecologista e especialista em medicina fetal do laboratório Lavosier Medicina Diagnóstica, Jurandir Passos, explica que o leite materno ajuda no crescimento, especialmente das crianças prematuras, “já que favorece o crescimento do bebê”. O leite humano é a maior fonte de nutrientes para o recém-nascido e colabora principalmente para a formação do sistema imunológico da criança.

De acordo com o especialista, as mães que produzem leite além da necessidade do seu bebê podem buscar um banco de leite, normalmente localizados nas maternidades, para doarem para outras crianças.

— Um litro de leite doado pode alimentar até dez recém-nascidos.

O médico afirma que o Brasil tem uma extensa cadeia de bancos de leite e, depois de doado, o alimento passa por um processo de pasteurização para garantir que esteja em perfeitas condições quando for destinado aos bebês prematuros que estão em centros de tratamento intensivo neonatal.

Os bancos de leite fazem um cadastramento das doadoras, acompanham o processo de aleitamento e dão orientações sobre a doação. Além disso, há um controle rígido da saúde da doadora para garantir também a preservação da saúde dos recém-nascidos que receberão o leite.

Veja 8 dicas sobre a doação e os benefícios do leite materno

  1. O leite humano pode evitar doenças como vários tipos de alergias, obesidade e intolerância ao glúten;
  2. Por ser facilmente digerido, provoca menos cólicas nos bebês;
  3. Para a doação, o mais recomendado é que a ordenha seja feita manualmente, evitando contaminações;
  4. O frasco com leite retirado deve ser esterilizado e armazenado no refrigerador ou freezer. O líquido pode ficar armazenado por até 15 dias;
  5. O leite humano contém uma molécula chamada PSTI, que é responsável pela proteção e reparação do intestino delicado dos recém-nascidos;
  6. Algumas substâncias presentes no leite humano também ajudam a combater o estresse e o cansaço do bebê;
  7. Para doar, a mulher não deve consumir bebidas alcoólicas, substâncias ilícitas, cigarros ou qualquer medicação que interfira na produção do leite;
  8. A coleta pode ocorrer tanto em bancos de leite quanto em domicílio, sendo recolhido na casa das doadoras pelo Corpo de Bombeiros.

Você esquece as coisas com frequência? Veja mitos e verdades sobre memória

Imagem reprodução: Google
Imagem reprodução: Google

 

Quem nunca esqueceu onde deixou as chaves ou estacionou o carro? O nome de um conhecido ou ainda de pagar aquela conta no dia certo? Com um dia a dia cada vez mais corrido e atarefado é muito comum esquecer alguma coisa pelo caminho. Mas, às vezes, esses esquecimentos frequentes podem ser sinal de um nível mais grave de estresse, ou então de depressão, e até mesmo de alguma doença neurológica.

A memória é o armazenamento de informações e fatos obtidos por meio de experiências vividas ou até mesmo ouvidas. Ela está intimamente ligada à aprendizagem e também ao emocional – por isso algumas memórias são mais marcantes do que outras.

Existem duas formas pelas quais o cérebro adquire e armazena informações: a memória de procedimento e a declarativa. A de procedimento, também chamada de memória implícita, armazena informações não verbalizadas, como habilidades motoras, sensitivas ou intelectuais, por meio da repetição de uma atividade que segue sempre o mesmo padrão. Esse é o caso, por exemplo, de andar de bicicleta ou nadar. Os dados armazenados nessa memória não dependem da consciência, por isso é possível executar essas tarefas pensando em outras coisas, como se estivesse no “piloto automático”.

Os sentidos estão intimamente ligados à memória. Isso porque é por meio deles que experimentamos os fatos e informações que ficarão armazenados na memória. Além disso, de acordo com um estudo do Instituto Nacional de Neurociências de Turim, na Itália, publicado em 2010 na revista “Science”, a mesma parte do cérebro que é responsável pela elaboração dos sentidos também atua no armazenamento da memória.

Assim, um cheiro, uma música ou uma imagem pode evocar as mais diversas lembranças. Um exemplo clássico é a obra-prima do escritor francês Marcel Proust, “Em Busca do Tempo Perdido”, em que o cheiro de madeleine, um tradicional doce francês, fez com que o autor relembrasse sua infância e, a partir daí, desenvolvesse a história.

Estresse e ansiedade

A memória é fortemente influenciada por fatores afetivos e psicológicos. Assim, os estados afetivos, o humor ou a emoção alteram o processamento das informações. Se estamos bem, podemos nos concentrar melhor – o que influencia na retenção da informação. Mas se estamos preocupados, distraídos, com várias coisas na cabeça, então será mais difícil receber e registrar as informações.

O estresse e a ansiedade são dois grandes inimigos da memória. O excesso de estresse não apenas dificulta a concentração e a atenção, como também interfere no próprio processo de aquisição e formação de novas memórias. A ansiedade também pode alterar este processo, principalmente por comprometimento da atenção.

Some-se a isso as cobranças intensas da vida moderna, associadas a longas jornadas de trabalho e sono de baixa qualidade, e o resultado é que fica muito mais difícil lembrar nomes de pessoas, o que devemos fazer em seguida e até mesmo onde deixamos as chaves ou o celular, por exemplo.

“Podemos dizer que o excesso de demanda da química necessária para manter o corpo e a mente ativados se ‘esgotam’ em algum momento”, alerta o psiquiatra Sergio Klepacz, do Hospital Samaritano de São Paulo. As consequências mais imediatas são falta de atenção, perda de concentração e dificuldade de memória.

Envelhecimento

O envelhecimento pode trazer um pequeno deficit de atenção, de concentração, de armazenamento de dados atuais. Mas isso não significa que todas as pessoas mais velhas tenham problemas de memória. O envelhecimento saudável, mantendo-se ativo, contribui muito para que a memória também se conserve saudável e ativa.

“A diminuição da memória na terceira idade é normal, principalmente a episódica, para fatos e informações recentes do dia a dia (lembrar-se de nomes de pessoas, lugares onde guardou seus pertences ou seu carro etc.), que acontecem apenas de vez em quando, não persistem e não interferem ou atrapalham as atividades cotidianas”, explica o neurologista Benito Damasceno, professor do Departamento de Neurologia da Faculdade de Ciências Médicas (FCM) da Unicamp.

Sinal de alerta

memoriaNo entanto, nem sempre os esquecimentos são apenas fruto do estresse, da distração ou da ansiedade. Quando os esquecimentos são muito frequentes, especialmente quando a pessoa passa a esquecer fatos e informações que costumava lembrar com facilidade, é bom ficar atento, pois pode ser um sinal de síndrome demencial.

As síndromes demenciais são a perda ou redução progressiva das capacidades cognitivas – ou seja, do processo que envolve atenção, percepção, raciocínio e linguagem, e especialmente a memória.

A demência mais comum é a doença de Alzheimer. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a doença afeta atualmente entre 24 e 37 milhões de pessoas no mundo todo. O alzheimer é uma doença neurodegenerativa, ou seja, que destrói os neurônios progressivamente. Essa degeneração começa no hipocampo, área que processa a memória, e com o tempo se espalha por outras regiões do cérebro.

“Esquecimentos persistentes de fatos recentes, recados, compromissos, dificuldades com planejamento de atividades, cálculos, controle das finanças, desorientação no tempo e no espaço, dificuldade de executar tarefas rotineiras e alterações de comportamento são os primeiros sinais da doença de Alzheimer”, explica o psiquiatra Cássio Bottino, professor do Instituto de Psiquiatria (IPq) da USP.

Caso esse quadro se repita com frequência, é importante buscar ajuda especializada. Afinal, um diagnóstico precoce muitas vezes pode fazer toda a diferença no sucesso do tratamento.

Porém, existem também outras doenças que podem afetar a memória. “Os ‘derrames’ ou isquemias, diabetes, abuso de álcool e outras drogas, deficit de vitaminas (hipovitaminose b12), doenças da tireoide (hipotiroidismo), infecções do cérebro, doenças do fígado e rim, e mesmo excesso de medicamentos que a pessoa usa (anti-hipertensivos, antibióticos, anticolinérgicos etc.) podem afetar a memória”, aponta Damasceno.

Ativando a memória

Para ativar a memória é preciso mantê-la ativa. Ou seja: quanto mais você exercita a memória, mais ela fica “afiada”. Ler é um dos melhores exercícios, mas não é o único. Outras atividades que estimulem o cérebro a pensar também contribuem para estimular a memória como xadrez, jogos de cartas, dama, palavras cruzadas, caça-palavras, videogames e quebra-cabeça, entre outros.

Conversar e expressar opiniões também é importante: durante a atividade argumentativa, o cérebro é requisitado para opinar e replicar, e essa argumentação colabora para a memorização. Por isso a socialização tem um importante papel na memória. “É fundamental a sociabilização para a memória, a saúde e o bem-estar do ser humano”, afirma o neurologista Custódio Michailowsky Ribeiro, do Centro de Dor e Neurocirurgia Funcional do Hospital 9 de Julho.

Manter o corpo saudável também contribui muito para a saúde da memória. Ter uma alimentação balanceada, praticar exercícios regularmente, evitar o estresse e procurar ter uma boa qualidade de sono são fundamentais. “Ter paciência, bom humor, organização, saber distribuir o seu tempo diário com trabalho, descanso e lazer. Bons hábitos e uma boa noite de sono com muitos sonhos também ajudam, pois, neste período, o cérebro faz sua limpeza das impurezas produzidas pela atividade neuronal realizada durante o dia”, recomenda Ribeiro.

Alimentos funcionais não são remédios; aprenda sobre eles

O tomate é uma fruta rica em licopeno, pigmento que, segundo estudos, ajuda a prevenir o câncer
O tomate é uma fruta rica em licopeno, pigmento que, segundo estudos, ajuda a prevenir o câncer

 

Ômega-3, flavonoides, licopenos. Provavelmente você já ouviu falar bastante em alguns desses nomes, hoje estampados em embalagens de margarina, leite, sucos de uva, porções de castanhas, salmão congelado, azeites e uma infinidade de outros produtos.  Eles se referem a substâncias encontradas naturalmente em alimentos que, comprovadamente, ajudam a prevenir e a combater uma série de doenças crônicas degenerativas.

Ou seja, mais do que cumprir com suas funções nutricionais básicas e fornecer energia para o organismo, esses alimentos contribuem para melhorar a saúde das pessoas. Um exemplo é o tomate, fruto rico em licopeno, um pigmento que, segundo estudos, ajuda a prevenir o câncer de próstata. Quanto mais vermelho ele for, maior será a concentração da substância, explica a nutricionista Ana Paula Geraldo, responsável técnica pelo Laboratório de Técnica Dietética da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).

O fruto é um dos muitos alimentos funcionais, classificação que abrange uma série de legumes, frutas, peixes e cereais, entre outros itens. Mesmo que você não saiba, a sua dieta provavelmente é rica nesses ingredientes, o que é uma ótima notícia. Mesmo não gostando de um alimento especificamente, você pode extrair de outras fontes os mesmos benefícios.

É o caso dos flavonoides, compostos com propriedades anticancerígenas que podem ser encontrados na maçã, cebola, alho, brócolis, chá verde, vinho tinto, casca da uva, frutas cítricas, cacau, cereja, morango, amora, soja e outros alimentos.

 

Embora a ação dessas e de outras substâncias seja largamente reconhecida pela comunidade médica, isso não quer dizer que elas funcionem como remédios. “Para exercer seus efeitos, a ingestão dos alimentos funcionais deve fazer parte uma dieta equilibrada, rica em frutas, verduras, legumes e cereais integrais”, fala Geraldo.

Também não adianta ingeri-las em excesso para obter uma ação mais intensa, como assegura a nutricionista Paula Canavó,  do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo (SP). Além de não trazer benefícios, o exagero pode ser até contraindicado dependendo da situação.

Qual a medida ideal então? Justamente porque não se tratam de remédios, não há uma prescrição exata de quantidades. O consumo deve ser diário e ao longo do dia, como orienta a nutricionista Martine Elisabeth Kienzle Hagen, professora do Curso de Nutrição Departamento de Medicina Interna da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Ao incluí-los na dieta, vale ficar atento ao rótulo dos alimentos industrializados, pois em alguns casos será preferível obter o benefício do produto fresco. A nutricionista da USP cita o caso do ketchup, que embora ofereça o licopeno, também traz em sua composição sódio, conservantes e aditivos alimentares.